tag:blogger.com,1999:blog-63307233741227852402024-02-21T05:55:01.158-03:00GYPSYbrejaGYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-74630038838386224692013-09-06T15:38:00.005-03:002013-09-06T15:38:55.572-03:00<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Quando dizem: "Tem Brahma, Skol e Itaipava".</span></div>
<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9a2Ye2_47gqzheJSYp11mPguIm99ozJmwoLv7QyHRQcget_beC5xXPMNQ9h8sEU6NonNMNEdbH7tXYNB6rhrGLEShOJdFNyrUQp8FgiKNHoA47hQeJoK0g3H81oFfju-_2B0d_RYrEM/s1600/nao+tem+cerveja.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq9a2Ye2_47gqzheJSYp11mPguIm99ozJmwoLv7QyHRQcget_beC5xXPMNQ9h8sEU6NonNMNEdbH7tXYNB6rhrGLEShOJdFNyrUQp8FgiKNHoA47hQeJoK0g3H81oFfju-_2B0d_RYrEM/s640/nao+tem+cerveja.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Edgar Degas - Em um café, ou O Absinto</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Óleo sobre tela - 1873</div>
<br />GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-25337082957826865762012-09-29T11:54:00.003-03:002012-09-29T12:16:28.393-03:00<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>UMA CERVEJA "IMPRESSIONANTE"</b></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Olá
galera que frequenta o blog (são tão poucos que talvez eu deva citar os nomes).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Venho
depois de muito tempo para falar sobre nossa Menarca, a primeira cerveja que
fizemos, mas antes justifico a ausência aqui no blog.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como
sabem, somos todos assalariados e universitários. Estudamos, o Fernando e o
Hugo na UFABC e eu na UNIFESP, e como pode ser visto nos pouquíssimos e
parciais comentários na mídia, ficamos muito tempo em greve. Então vocês dizem:
'Mas se ficaram parados, deviam ter mais tempo’. Está aí o problema, a interrupção
das aulas não nos isenta de estudar, e sem a rotina e orientação das aulas, as
coisas ficam confusas, perde-se a ginga e bate o desespero. Junta-se a isso a
triste labuta diária, a frustração (no meu caso) de ver a greve ser levada por
um movimento estudantil irresponsável e
a ansiedade por retomar projetos acadêmicos importantes, o que temos é falta de
tempo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parando
com a choradeira, vamos falar sobre a Menarca. Nossa primeira cerveja, uma Red
Ale, chamada por nós de Blood Ale, feita com extrato de malte. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não
sou apto à uma analise sensorial, mas vou tentar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>COR</u>:
Deveria ser uma cerveja vermelha, ou pelo menos avermelhada, o que não ocorreu.
Tivemos uma cerveja pouco turva e amarela escura.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>ESPUMA</u>:
Que espuma? Após 10 dias na garrafa, o que conseguimos foi no máximo um dedinho
de espuma bem branca na superfície, que desvanecia rapidamente. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>ODOR</u>:
Cheiro fortíssimo de mel e fermento, particularmente, fumante que sou, só
distingui estes dois odores misturados. As primeiras foram abertas após 10 dias
na garrafa, a última foi aberta após mais de 60 dias na garrafa, demonstrando
grande melhora no cheiro, porém, predominava o mel e o fermento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>SABOR</u>:
O sabor não era de todo mal, mas havia um amargor que permanecia no fundo da
língua e não era bom e um sabor muito ácido que realmente incomodava na
garganta, ainda pela falta de gás, era meio medonha. A última aberta estava bem
melhor, mas continuava ruim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No
total, era bem ruim, mas relativizando as circunstancias, foi uma boa
experiência. Nunca mais faremos cerveja com extrato, prestaremos muito mais
atenção na medição dos ingredientes, visto que provavelmente colocamos muita
água após a fervura e pouco açúcar para o priming. Já estamos planejando nossa
próxima cerveja, agora all grain, inclusive, aceitamos receitas de uma IPA boa
para iniciantes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mudando
um pouco de assunto, creio que todos estejam sabendo, está em cartaz a
exposição “<a href="http://www.bb.com.br/portalbb/page511,128,10164,1,0,1,1.bb?codigoEvento=4840">Impressionistas:
Paris e a Modernidade</a>”. É de ‘impressionar’ o súbito interesse de TODAS AS
PESSOAS de São Paulo em ver esta exposição. Afinal, vamos falar a verdade, o
que é o impressionismo? Não vou dar piteco na fruição das pessoas, ouvi muitos
comentários belíssimos de senhoras extasiadas, dizendo que dava até vontade de
subir pelas escadas do “<a href="http://expo-impressionismo.blogspot.com.br/2012/08/8-o-sacre-coeur-em-construcao.html">Sacré-Coeur
em Construção</a>”, tela de Rusiñol. Uma senhorinha ligeiramente gorda, que
duvido muito conseguiria subir sem umas três pausas para respirar ou sem chamar
o SAMU! O que quero falar é de alguns conceitos errôneos que se perpetuam a
respeito do impressionismo, como, por exemplo, dizer que é somente de longe que
se tem a “impressão” de uma “pintura de verdade” ou que faziam aquelas pinturas
para impressionar. O mérito maior do impressionismo está vinculado ao contexto
social em que ele surge, momento em que os artistas renegam a academia, saem de
dentro das salas de aula e vão pintar a <i>“plein
air”</i>, ou seja, ao ar livre. Alí, faz-se necessária uma pintura rápida, para
que se possa captar determinado momento antes da luz se modificar, percebe-se
que o negro, muito utilizado antes, raramente existe na natureza, por isso
paisagens urbanas ou campestres muito claras, não existem linhas e a
determinação das formas é feita pela própria cor. Junta-se a isso o surgimento
da fotografia, influenciando novos enquadramentos e pontos de vista que não
existiam anteriormente, mas o principal (claro que vinculado às inovações
estéticas ditas acima), é que os impressionistas são os primeiros a retratar a
vida moderna. A cidade e seus ocupantes, a solidão no meio da multidão, as inovações
tecnológicas e a moda na França da revolução industrial, as alterações sociais
pelas quais está passando a Cidade Luz num momento em que está aparecendo o capitalismo
e é a burguesia reivindica papel central na sociedade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não
se deve deixar enganar, a exposição não comporta somente os típicos
impressionistas, na verdade a linha condutora da exposição é seu subtítulo <i>“Paris e a modernidade”, </i>visto que temos
lá artistas como Manet (não confunda com Monet), que teve profundas influência
da pintura espanhola, Cezanne e suas formas geometrizadas que deram impulso ao
cubismo, van Gogh, que se filia inicialmente aos artistas impressionistas, mas
se afasta posteriormente, vindo a influenciar o expressionismo, e Gauguin que
vai embora da França e refugia-se no Haiti, influenciando o que se chamou, a
princípio, pejorativamente, de Fauvismo (fauve = fera). Portanto, o que se vê
lá, além do impressionismo “convencional”, é a formação do olhar moderno, a
formação da sociedade moderna.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falei
tudo isso por um último motivo. Na terra do vinho e do Champagne, num momento
em que se constrói a vida e o olhar moderno, vemos a tímida presença da cerveja
na tela “A garçonete com cervejas” de Édouard Manet, de 1879. Pintor dito "o primeiro dos modernos".</span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9TLouhBpx3VmiLnPDEk_d4ni-wLAotx-jaT6cFZ9I-UPEIm2rwuwjq4JH_2ErvVHpXKZLGx1QXRBRV3aB5wAt-25kWQqB8iwR7cfBcYBxkkvoj_oxyTZ5fq1JIGLri36eMhysZUz_UY/s1600/Edouard-Manet-A-Gar%C3%A7onete-com-cervejas-abre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii9TLouhBpx3VmiLnPDEk_d4ni-wLAotx-jaT6cFZ9I-UPEIm2rwuwjq4JH_2ErvVHpXKZLGx1QXRBRV3aB5wAt-25kWQqB8iwR7cfBcYBxkkvoj_oxyTZ5fq1JIGLri36eMhysZUz_UY/s640/Edouard-Manet-A-Gar%C3%A7onete-com-cervejas-abre.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A exposição vai até 07
de outubro, mesmo com a fila, vale a pena ver. Sugiro que antes, leiam um pouco
a respeito do impressionismo, Charles Baudelaire é referência primária no
assunto. Para quem não puder ir, fica a dica deste <a href="http://expo-impressionismo.blogspot.com.br/">BLOG</a>, onde se pode ver grande parte das telas da exposição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Bontempo</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-1376045336906551972012-07-07T13:02:00.013-03:002012-07-07T14:20:55.022-03:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>O PERIGO DA NECESSÁRIA "TRADIÇÃO".</b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tradição e cerveja são coisas inseparáveis, afinal, o que concede estatuto e validade à bebida é necessariamente sua tradição. Longas cronologias são divulgadas em diversos sites e em pesquisas acadêmicas a respeito do precioso líquido, remontando o início desta tradição aos Sumérios, + - 6000 a.C., mas é na Alemanha que vemos surgir a cerveja tal qual conhecemos hoje.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A partir daí, identificamos a escola alemã, encontramos a tradição da escola belga, reconhecemos tradição à pilsner tcheca, às ales inglesas e mais recentemente, a cerveja americana vem recebendo a atribuição de escola.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Toda esta história da um gosto especial a cada cerveja, afinal, ao menos eu acredito, a tradição agrega valor conceitual à cerveja e muitas vezes, sinto como se estivesse dando um gole em séculos de história.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas a tradição, pelo menos o apego exagerado a ela, pode não ser o único, ou o melhor caminho a se tomar. Como estudante de História da Arte, vejo diversos exemplos, em que a tradição desemboca em puro conservadorismo, o que caba engessando as coisas. É claro que ela deve ser estudada, pois é a pedra fundamental de um grande "desenvolvimento", seria absolutamente impossível entender a Arte Medieval, o Renascimento e posteriormente o Romantismo se não tivermos uma boa base no bendito Platão, mas pensar o Barroco ou mesmo a Arte Contemporânea nos mesmos termos seria complicadíssimo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh83ZsblmT_0BMAmiTrP0A2Gokl5JGqBAuHObLNNj-tLXNgTASWPrFxFKHHIwuQ_uuO7cPBS1_g_DnP3bk1o9P-2yY8mallXZ8HiKiZVMaDXzFHPsgI235rprN4dA9RCb_mPtO8B3yO8h4/s1600/Michelangelo_Caravaggio_007.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh83ZsblmT_0BMAmiTrP0A2Gokl5JGqBAuHObLNNj-tLXNgTASWPrFxFKHHIwuQ_uuO7cPBS1_g_DnP3bk1o9P-2yY8mallXZ8HiKiZVMaDXzFHPsgI235rprN4dA9RCb_mPtO8B3yO8h4/s320/Michelangelo_Caravaggio_007.jpg" width="274" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="background-color: #f9f9f9; font-family: sans-serif; line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">Baco. Óleo sobre tela, </span> <span style="background-color: #f9f9f9; font-family: sans-serif; line-height: 19px; text-align: -webkit-auto;">1593-1594<br />
Galleria degli Uffizi, Firenze</span></span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Cito com exemplo a <span style="color: red;"><a href="http://www.dw.de/dw/article/0,,16076926,00.html" target="_blank">noticia da vez no mundo da História da Arte</a></span>. No Castello Sforzesco, em Milão, foram encontradas 100 obras que agora estão sendo atribuídas ao mestre barroco Michelangelo Merisi dal Caravaggio <a href="http://www.giovanecaravaggio.it/#" target="_blank">(site do projeto)</a>. As obras constam no acervo que reúne as obras e Simone Peterzano e seus alunos, um deles o próprio Caravaggio. Seria uma ótima noticia (e de fato é) se pensarmos que agora temos mais material de estudo, mas vamos pensar por outro lado, vamos pensar como aqueles estudiosos que passaram a vida estudando Caravaggio e vamos imaginá-los arrancando os cabelos com a possibilidade de que sues estudos tenham ido por água abaixo, ou basicamente apagados do hall de grandes referências.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: red; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.ilvelino.it/AGV/News/articolo.php?idArticolo=1614113&t=Caravaggio_ritrovato__Paolucci__Puro_ottimismo_induttivo" target="_blank">Alguns argumentos</a></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> já surgiram, um deles, o do diretor dos Musei Vaticani, Antonio Paolucci, dizendo que trata-se de 'otimismo induzido', visto que as obras que agora são atribuídas ao mestre já foram vistas diversas vezes por muitos especialistas em Caravaggio, e nenhum deles ousou dar àquelas imagens uma paternidade diferente daquela que a tradição atribuía e a história colecionística parecia justificar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O que pensar de tudo isso? É claro que não se pode simplesmente confiar que as atribuições sejam acertadas, muitos erros ocorreram em muitos momentos anteriormente e estes estudos serão submetidos à comunidade acadêmica mundial (alias, o e-book já está a venda), mas também não se pode desqualificar simplesmente porque aquilo muda um sistema, ou uma tradição bem estabelecida.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Devemos ter em mente que a tradição é uma construção que deu certo, mas que está sempre em cheque.</span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />
</span></div><div style="line-height: 150%; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Bruno Bontempo</span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">_____________</span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />
</span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;">Adendo inútil.</span></div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><br />
</span></div><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Enquanto eu procurava pela imagem do Baco, me deparei com uma conhecida pintura de Caravaggio que pode nos dar um bom exemplo de que a tradição acaba se arraigando nas pessoas, e que velhos costumes acabam se tornando muito </span><span style="line-height: 24px;">difíceis</span><span style="line-height: 150%;"> de se largar. A imagem abaixo nos mostra claramente Edward Cullen ainda jovem (vai dizer que não é a cara!?), tocando alaúde e cercado de garotos semi nus.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br />
</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4b2wvlApq9XzK4BsnXVPSo7n9PveU9rwyoxukFkSN6zYOKVKHLdVvkCWRnWHScAEP85I9CcGlczGBBjNP5x_UKot-G1jlLg28EM9pOCOvI_DcXYTczqUm9a2ErLyKNEESS_sbXZAPSIU/s1600/caravaggio_the-musicians_1595-96.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="489" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4b2wvlApq9XzK4BsnXVPSo7n9PveU9rwyoxukFkSN6zYOKVKHLdVvkCWRnWHScAEP85I9CcGlczGBBjNP5x_UKot-G1jlLg28EM9pOCOvI_DcXYTczqUm9a2ErLyKNEESS_sbXZAPSIU/s640/caravaggio_the-musicians_1595-96.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Os Músicos. 1595 - 1596<br />
Metropolitan Museum of Art, New York</span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">A figura central (Edward Cullen) é identificada por muitos historiadores da arte como um auto retrato do jovem Caravaggio, o que nos leva a conclusão de que 1. Vampiros existem; 2. Caravaggio é Edward Cullen; 3. Da pra entender porque ele nunca pega a Bella de jeito.</span></span></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-44299101683572932132012-07-03T17:19:00.004-03:002012-09-29T12:05:14.713-03:00<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>MENARCA: blood ale</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E eis que vos trago boas novas! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A infância da GYPSYbreja passou e agora nossa ideia é fértil. Não madura, mas fértil. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vos escrevo para falar da MENARCA, nossa primeira cerveja, um símbolo e ritual de passagem, demonstrativo de nosso amadurecimento, nosso primeiro passo em direção à maturidade. Ela ainda está no fermentador e todo o processo de feitura fluiu harmoniosamente, mas não sem sustos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Menarca é o nome dado ao primeiro período menstrual de uma garota, e nada mais apropriado do que uma cerveja vermelha para isso. A escolha do nome se deu pela sua representatividade: além de símbolo de amadurecimento, também símbolo de grande apreensão. Em conversa com algumas amigas, a impressão que tive a respeito da experiência da primeira menstruação oscilou entre estupefação, satisfação e apreensão. Afinal, a garota agora é fisiologicamente uma mulher, e mais do que o aspecto fisiológico, desponta na cabeça da garota a consciência de seu desenvolvimento, o que também é evidenciado pelas alterações físicas, emocionais e intelectuais nos ano seguintes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Longe de ser conhecedor do desenvolvimento feminino ou qualquer coisa do tipo, peguei estes conceitos bem abstratamente e os utilizei como metáfora de uma ideia que surge pequena e acanhadamente, mas que depois de um período de crescimento, torna-se fértil, e indica um futuro bem aventurado. A fertilidade não se resume somente capacidade de procriação, mas sim, a entrada em um novo ciclo onde será criada a personalidade e a individualidade da mulher. É o que esperamos para as nossas cervejas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu e o Fernando terminamos a feitura no dia 29.06, às 19:00hs. E para os próximos dias temos planejados mais dois dias de fermentação a 19/20° e a diminuição progressiva da temperatura, aproximadamente 3 graus por dia até a estabilização à 1/3° durante três dias. A novidade no processo é que não pretendemos purgar o fermento para a maturação, pretendemos parar a atuação do fermento através da diminuição da temperatura, deixando a retirada do fermento somente no momento em que faremos o priming para o envaze. A dica foi do pessoal do<a href="http://www.lamasbier.com.br/2012/02/fermentacao-purgar-ou-nao-purgar-o.html" target="_blank"> Lamas Bier</a> e foi de encontro com algo que eu vinha me questionado, afinal, se o fermento deixa de agir em temperaturas menores, porque retirá-lo para a maturação, correndo o risco de contaminação e oxidação? Vamos ver no que dá.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEAGWSh_y8g8vaNI38KfeGYaZEpo8IjuWgxcq7A3jcrrBgAtYIEnt6YhVmR-raxzI0ytTyTAak39R2_JIHnzsa4ZrQSG8xREjJdl6ywuhSyMkNkHQRYAJQ3GlEZKYH1cpTlgoFdv_Bu_8/s1600/TESTE+ROTULO_GYPSY+MENARCA_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEAGWSh_y8g8vaNI38KfeGYaZEpo8IjuWgxcq7A3jcrrBgAtYIEnt6YhVmR-raxzI0ytTyTAak39R2_JIHnzsa4ZrQSG8xREjJdl6ywuhSyMkNkHQRYAJQ3GlEZKYH1cpTlgoFdv_Bu_8/s640/TESTE+ROTULO_GYPSY+MENARCA_02.jpg" width="640" /></span></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre o rótulo, não vamos fazer com a xilogravura, mas, embora tenha sido feito no computador, pretendemos manter uma estética mais voltada para a simplicidade, abusando da tipografia e com um visual mais puxado para o artesanal. Como o nome da cerveja, mesmo que simbólico e representativo, carrega um pouco de humor, escolhemos a denominação “blood ale”, que pode servir também como ferramenta de marketing aos apreciadores da Saga Crepúsculo. Se der certo, podemos lançar uma cerveja brilhante e fraquinha chamada <b>Edward Motther Focker Cullen: shining ale</b> ou uma cerveja sem gosto de nada, chamada <b>Bella’s Lip: bite ale</b>, tudo em inglês, para atrair consumidores internacionais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Bontempo</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-83072206400595757532012-06-19T12:17:00.003-03:002012-06-19T12:24:45.231-03:00<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;"><br />
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%;"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">GYPSY -1 – DIAGNÓSTICO COM GENGIBRE<o:p></o:p></span></span></b></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u1:p></u1:p> </span><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Que o gengibre é ótimo para a garganta todos nós sabemos, mas que ele é capaz de diagnosticar erros em processos cervejeiros e coisa nova. Mediante os erros pre supostos no<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://gypsybreja.blogspot.com.br/2012/06/blog-post.html" target="_blank">post anterior</a>, decidi fazer um teste bem amador, mas que me permitiria verificar o comportamento de um líquido fermentando e depois carbonatando na garrafa, assim como simular todo (ou quase todo) o processo de feitura de cerveja caseira artesanal.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6vM39jOqhNP9XEWmhAWAKVy9uGF-GlsjFgnAbsjT7ilUqjyrN4mLeGjbTCSAJ_qCX26iEKc9kHt-5cMFEmWta-xyh1bIYMsQi1GxSWH17h9Ss7lvrRgysef2gEGYm2wOihvklEmChsAc/s1600/GingerBeer.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6vM39jOqhNP9XEWmhAWAKVy9uGF-GlsjFgnAbsjT7ilUqjyrN4mLeGjbTCSAJ_qCX26iEKc9kHt-5cMFEmWta-xyh1bIYMsQi1GxSWH17h9Ss7lvrRgysef2gEGYm2wOihvklEmChsAc/s320/GingerBeer.jpg" width="165" /></a></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Encontrei pela internet uma receita de “cerveja” de gengibre. Nunca tomei uma, mas pelas leituras que realizei, é um tipo de bebida alcoólica chamada ginger beer, consumida nos Estados Unidos, Canada e Inglaterra. Não sei o que saiu da minha tentativa, alias, não me importa, o que eu queria era ferver algo, resfriar, fazer a trasfega, inocular o fermento, fermentar, fazer o priming e envasar. Cito agora o processo resumido.<o:p></o:p></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u1:p></u1:p> </span><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Triturei no processador cerca de 300g de gengibre fresco, adicionei a ele raspas de um limão e o suco do mesmo enquanto aquecia na panela 3,5L de água. Pouco antes de atingir fervura, adicionei os ingredientes supracitados com mais 250g de açúcar refinado comum, e deixei que fervesse por 30 minutos.<o:p></o:p></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u1:p></u1:p> </span><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ativei o fermento de pão em água morna e preparei as duas garrafas pet que serviriam de fermentadores fazendo um pequeno furo na tampa, onde encaixei duas mangueirinhas com dois tipos de conectores que tenho. Apos o resfriamento e a trasfega para outra panela, o fermento já muito ativo foi despejado no líquido, que foi transferido para as duas garrafas, que foram acondicionadas em local escuro na temperatura média de 20°.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após duas horas, fui verificar o que andava acontecendo, e não havia bolha alguma sendo expelida pela mangueira, mas ouvi um chiado que me chamou a atenção. Era o líquido fermentando e o CO² estava escapando, visto que os conectores das mangueiras não estavam justos no furo. Resolvido o problema, as bolhas começaram a sair abundantemente no mesmo momento.<o:p></o:p></span></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u1:p></u1:p> </span><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi aí que percebi que, talvez nossa primeira cerveja tenha dado certo, mas por não saber qual cheiro e qual gosto deveria ter após a fermentação, a dispensamos por não termos verificado manifestação no bobulhador. Como nosso fermentador não estava muito bem vedado, o gás saiu pelos outros vãos, e não pela mangueira. Não fosse isso, talvez hoje tivéssemos nossa cerveja.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsYD0EIAo8-u3yvLQT0FF9DWNvcNFprq4Rxp0dlz8I7obi3fJE3xepZS0tASIgtnB6BmByzzSD2kDKgLz6oY_16gcuiGSZPQoYa8VdDc655lrFjZwSqx6jDpQ2XY5CiPeL1DEbkNlSedU/s1600/P190612_1144.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsYD0EIAo8-u3yvLQT0FF9DWNvcNFprq4Rxp0dlz8I7obi3fJE3xepZS0tASIgtnB6BmByzzSD2kDKgLz6oY_16gcuiGSZPQoYa8VdDc655lrFjZwSqx6jDpQ2XY5CiPeL1DEbkNlSedU/s320/P190612_1144.jpg" width="234" /></span></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Resumindo, esta dúvida vai ficar, mas é claro que vacilamos por falta de experiência e por falta de seriedade nos procedimentos e atenção aos equipamentos. Quanto ao resultado da minha “cerveja” de gengibre, que resolvi apelidar de</span><span class="apple-converted-space" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">genGYva</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">, particularmente achei muito ruim, me parece um quentão frio e com pão, ou um sanduiche de gengibre com graduação alcoólica bem alta, mas sem carbonatação. Sei que eu vou beber e vou fazer com que o Fernando e o Hugo bebam também (pelo menos parte dela), será um castigo às nossas papilas gustativas, mas também um alívio para nossas gargantas que tanto falaram sobre o insucesso.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: right;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Bontempo</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-19351483171986101232012-06-05T15:11:00.002-03:002012-06-05T15:17:15.743-03:00<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>GYPSY -1: <o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>ALGUMAS IMPRESSÕES SOBRE NOSSA PRIMEIRA CERVEJA E NOSSA PRIMEIRA FALHA</b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Lembram-se de que no post sobre <a href="http://gypsybreja.blogspot.com.br/2012/04/equipamento-opcoes-economicas-hoje.html" target="_blank">EQUIPAMENTOS</a>, foi mencionado que tivemos alguns “probleminhas” na feitura de nossa primeira cerveja? Pois é, ela falhou. Mas, antes das conjecturas a respeito do que pode ter acontecido, vamos explicar o porquê do nome GYPSY -1 (menos um), e gostaríamos também de vos apresentar o rótulo que fizemos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O “-1” utilizado para nomear a cerveja se deu pelo fato de que a considerávamos um treinamento, uma antes do ponto zero. Escolhemos fazê-la com extrato ao invés de grãos e a maior parte do nosso equipamento era improvisado, o rótulo foi feito através da técnica da xilogravura, porém, marinheiros de primeira viagem na técnica, escolhemos o MDF por ser uma madeira sintética e mais macia, fácil de manusear, mas que infelizmente não apresenta veios, que dão tanta personalidade à xilogravura. O que pretendíamos com a “-1” era o empurrão inicial, o que não funcionou até certo ponto, mas não podemos dizer que o empurrão que tivemos foi precipício abaixo, pretendemos entender o que deu errado, inclusive aceitamos opiniões e sugestões. O rótulo vai abaixo, primeiro a matriz, e depois um teste de impressão posicionado na garrafa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTEMV56Y9FV8hYJBZaNKiiNkMyjc4XUIUEbU1SU-mIoUIDUTSnd-J7_cpxrfsY-hZF4Am8uUNt9fwOgxzk5pUuUbbK3LIBlWiZTHzpbfKmz9Ae1gPcnj4QR6d1nhbsSOp-h0dkCDuG7ps/s1600/SDC10133.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTEMV56Y9FV8hYJBZaNKiiNkMyjc4XUIUEbU1SU-mIoUIDUTSnd-J7_cpxrfsY-hZF4Am8uUNt9fwOgxzk5pUuUbbK3LIBlWiZTHzpbfKmz9Ae1gPcnj4QR6d1nhbsSOp-h0dkCDuG7ps/s320/SDC10133.JPG" width="272" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwU7_JfVsD1YjHgcSopLwlcUu2nvuKjU-m3qY8vKdjcPERMyo8u7M3pTX4329i5RZDRU_m6yR9L1ERamEZ8t2m0c7Znkoi1o8Nq3P4dqcRBU9KHVvFm69NsihLQsR5lwpVsIS8vTLcP10/s1600/P080512_2237%5B02%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwU7_JfVsD1YjHgcSopLwlcUu2nvuKjU-m3qY8vKdjcPERMyo8u7M3pTX4329i5RZDRU_m6yR9L1ERamEZ8t2m0c7Znkoi1o8Nq3P4dqcRBU9KHVvFm69NsihLQsR5lwpVsIS8vTLcP10/s320/P080512_2237%5B02%5D.jpg" width="228" /></a></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-size: x-small;"> (Perdão pelas fotos não muito boas)</span></i></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para evitar um descritivo dos procedimentos, vamos listar aqui algumas impressões a respeito dos possíveis motivos desta falha. Algumas das dificuldades que encontramos durante a feitura desta nossa primeira cerveja foram:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">1 – Dificuldade na fervura utilizando fogão doméstico;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">2 – Demora no processo de resfriamento;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">3 – Possível má vedação do fermentador;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">4 – Possível má oxigenação do mosto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">5 – Problemas com o fermento comprado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As opiniões são controversas entre o grupo (Hugo, Fernando e Bruno), o fato é que a cerveja não fermentou ou fermentou muito pouco. Não foi constatada atividade no airlock, porém, pelo cheiro e pelo gosto, parece ter ocorrido alguma fermentação. Não se pode verificar contaminação, pois, como disse acima, o cheiro não foi prejudicado, mas o gosto era meio azedo. A oxigenação foi realizada despejando o líquido de longe, o que se demonstra eficaz na maioria dos relatos de cervejeiros, logo, surge a possibilidade de que o fermento, por ter ficado por 8 dias em transito pelo correio, possa ter sido danificado pela variação de temperatura.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por enquanto é tudo hipótese, mas reconhecemos um lado muito bom, que de certa maneira nos conforta da decepção de não podermos provar da nossa primeira “criação”. Nós aprendemos com nossos erros. Mediante tantos pequenos problemas, o que podemos perceber é que temos de ser mais criteriosos e planejar cada detalhe com antecedência. Seguramente esta não será nossa única falha, o que é natural, mas evidentemente, tais condutas não devem se repetir nas próximas tentativas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: right;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Hugo Lemos e Bruno Bontempo</span></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-67261016912987310822012-05-10T15:40:00.010-03:002012-05-30T14:20:45.635-03:00<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;"><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">05 DE JUNHO: DIA DA CERVEJA BRASILEIRA<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTcqNeXHOmX73gK27POCCRHanFBFfZRpUbSxse91hzdYC3isSLkwp7ppuRA5RcbJ9sKIzu11FGonTuoJwXujI8xiczEKotAvYtkLvu7zW8G5SMuJO9cn7RcpJKiSZ9uQ6zq0gYjjIwuVY/s1600/162090_457652397583357_1606295669_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTcqNeXHOmX73gK27POCCRHanFBFfZRpUbSxse91hzdYC3isSLkwp7ppuRA5RcbJ9sKIzu11FGonTuoJwXujI8xiczEKotAvYtkLvu7zW8G5SMuJO9cn7RcpJKiSZ9uQ6zq0gYjjIwuVY/s1600/162090_457652397583357_1606295669_n.jpg" /></span></a></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Um dos motivos para a criação deste blog, isto digo por mim, foi o fato de que, como estudante de história da arte, eu tenha identificando tanto nos meus estudos, quanto nas discussões a respeito de cerveja artesanal, alguns pontos interessantíssimos de convergência.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">A notícia hoje é da criação do </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><a href="http://www.facebook.com/diadacervejabrasileira" target="_blank">“Dia da Cerveja Brasileira”</a>, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">proposto pelo BBC (Blogueiros Brasileiros de Cerveja) e que deverá ser comemorado no dia 05 de junho de cada ano. Neste sentido, gostaria de fazer alguns paralelos entre duas histórias: a história da arte e a história da cerveja.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A história da arte como disciplina acadêmica, ou seja, encarada como ciência(1), tem uma história relativamente recente no mundo, remontando ao século XIX, atualmente, passamos por um momento de revisão desta disciplina. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Um destes pontos de revisão é muito bem explicitado pelas palavras de Hans Belting, em seu livro ‘O Fim da História da Arte: Uma revisão dez anos depois’: <i>"Assim, a chamada história da arte foi sempre uma história da arte europeia, na qual, apesar de todas as identidades nacionais, a hegemonia da Europa permanecia incontestada. Mas essa bela imagem provoca hoje o protesto de todos aqueles que não se consideram mais representados por ela.”<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ou seja, hoje temos as minorias. Por minorias devemos entender minorias culturais historicamente estabelecidas, não necessariamente demográficas. Se foi na Europa onde surgiram os primeiros estudos de história da arte e lá foram firmados os cânones que foram importados, fazendo com que a inserção na história venha acompanhada da adesão da cultura hegemônica, vemos hoje uma reivindicação de individualidades étnicas (2).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O que isso proporciona? Uma revisão total do que é a história da arte, e uma alteração estrutural da própria disciplina, posto que os modelos são questionados e as individualidades tornam-se conscientes e exigem tratamento adequado, afinal, ainda nas palavras do autor: <i>"Ela</i> (a disciplina história da arte) <i>não é mera narração de fatos que pudesse ser transferida sem problemas para outra cultura em que ainda falta uma narrativa semelhante. Formou-se antes, no interior de uma tradição intelectual própria, na qual desempenhava tarefas exatamente circunscritas e transmitia a própria cultura como lugar de identidade."<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aí vem a cerveja. Bebida tradicional principalmente de países germânicos e arredores, carrega até hoje o conceito de que cerveja boa é importada, seja alemã, tcheca, belga, etc., são cervejas que se tornaram modelos a se seguir. Assim como vimos acima com relação a história da arte, surgiu também a história oficial da cerveja, onde, para estar dentro desta história, era (de certa forma ainda é) necessário seguir os cânones impostos pela tradição oficial.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Assim como na história da arte, vemos surgir hoje os questionamentos desta tradição e a reivindicação de reconhecimento identitário, afinal, mudando um pouco o objeto da frase de Belting: <i>"Ela</i> (a história da cerveja) <i>não é mera narração de fatos que pudesse ser transferida sem problemas para outra cultura em que ainda falta uma narrativa semelhante. Formou-se antes, no interior de uma tradição intelectual própria, na qual desempenhava tarefas exatamente circunscritas e transmitia a própria cultura como lugar de identidade."<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Exemplo disso é a escolha do dia 05 de junho para a comemoração do "Dia da Cerveja Brasileira", em virtude de <a href="http://www.portaldecanoinhas.com.br/noticias/8004" target="_blank">Ruprecht Loeffler</a>, um dos mais antigos cervejeiros do Brasil e dono por mais de meio século da Cervejaria Canhoiense, em Santa Catarina. A escolha do dia relacionado a um personagem que remonta antiguidade e tradição pretende nos inserir de alguma forma em um cenário digno e que nos legitima a trajetória posterior da cerveja no Brasil e nos embasa agora como legítimos participantes de uma história.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Isso provoca aos poucos uma reformulação total do conceito de cerveja boa, cria uma nova história da cerveja que agora é inclusiva, e não exclusiva. Não só no Brasil, mas no mundo todo, a atuação dos cervejeiros artesanais vem forçando os limites da história tradicional e promovendo um alargamento, que não só para a própria cerveja, mas em um contexto mais geral, contribui para a reflexão sobre a cultura e as dinâmicas atuais de validação e inserção, e nos demonstra claramente que o local modifica o global e que nós não estamos condenados a nos submeter passivamente à tradição importada, pois também a modificamos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Bruno Bontempo</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">____________</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 150%;"><br />
</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 150%;">(1) - Ver postagem <a href="http://gypsybreja.blogspot.com.br/2012/04/cerveja-artesanal-uma-questao.html" target="_blank">“CERVEJA ARTESANAL: UMA QUESTÃO TERMINOLÓGICA”</a>, o trecho onde abordo a separação entre as artes mecânicas e as artes liberais. Surgem neste contexto os primeiros tratados sobre arte e história da arte, mas ambos constituíam-se tratados práticos ou histórias das vidas dos artistas, é somente no século XIX que a história da arte ganha metodologia própria como disciplina.<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal"><div style="text-align: justify;"><div><div style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 150%;">(2) - Ver postagem <a href="http://gypsybreja.blogspot.com.br/2012/04/salve-galera.html" target="_blank">“APRESENTAÇÃO GYPSYbreja”</a>, este mecanismo de transferências e adaptação de modelos pode ser observado no caso da gravura. </span><span style="line-height: 19px;">Um ótimo artigo sobre a particularidade brasileira na releitura de estilos internacionais é o </span><a href="http://ocrueomaltado.blogspot.com.br/2012/05/guias-de-estilos-parte-ix-o-canone-e.html" style="line-height: 19px;" target="_blank">"Guias de estilos - Parte IX: O cânone e a inovação"</a><span style="line-height: 19px;">, do site O Cru e o Maltado.</span></span></div></div></div></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-49838858256637621002012-04-25T15:14:00.014-03:002012-04-25T18:06:05.528-03:00<div style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">EQUIPAMENTO: OPÇÕES ECONÔMICAS</span></div><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje vamos falar de equipamento. Como nós três levamos a vida franciscana de assalariados e estudantes de universidade pública, gostaríamos de disponibilizar algumas opções mais em conta para a montagem de equipamento que encontramos em nossas buscas. Quando </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">começamos a pesquisar ficamos surpresos com os valores cobrados pelas lojas especializadas, panelas de alumino de 20L com torneira de latão sendo vendidas por R$300,00, bombonas de plástico por R$50,00, um simples conjunto de válvula e conectores por R$120,00, além de kits prontos por R$2500,00. Sinceramente não dá. Então começamos a buscar alternativas.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No site <a href="http://henrikboden.blogspot.com.br/" target="_blank">Henrik Boden</a>, pode-se encontrar uma série de três posts muito interessantes, fazendo um comparativo entre os fornecedores especializados, além de citar algumas outras opções de compras, inclusive fora do país. Mas o que pretendemos é mostrar algumas alternativas que adotamos para economizar BASTANTE, principalmente na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A princípio gostariamos de agradecer o número de visitas ao blog. Em 15 dias de existência recebemos mais de 225 visitas, e juro que nós três juntos não temos tantos amigos assim. Sem contar os que caíram no blog sem querer, agradecemos a quem teve a curiosidade de nos frequentar e esperamos que os que apareceram desavisados tenham gostado. Outra coisa é que já estamos atrasados para falar de nossa primeira produção, mas é que tivemos alguns probleminhas e em breve falaremos a respeito dela.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5fJzit683PJbDFcJ70UExGfV4cMokmBu-AzRAQ93oD_y_r7ibFgTp7_59M60C02rB-k5i7ddcc_8Qa8rn3anXR4R7-8qouNHzpw8_KSTrwXgErFNrmBxbn8X0pW3SU5veEbanCTLnBHI/s1600/possivel+mendigo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; line-height: 150%; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5fJzit683PJbDFcJ70UExGfV4cMokmBu-AzRAQ93oD_y_r7ibFgTp7_59M60C02rB-k5i7ddcc_8Qa8rn3anXR4R7-8qouNHzpw8_KSTrwXgErFNrmBxbn8X0pW3SU5veEbanCTLnBHI/s320/possivel+mendigo.jpg" width="320" /></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o nosso primeiro equipamento, decidimos fazer algo bem básico, alias, decidimos fazer cerveja com extrato como um “treinamento”. Logo, consideramos como elementos indispensáveis: 1 panela de 20L (sem bazooka e sem torneira); 2 fermentadores com torneira (galões de água); 1 termômetro; 1 termostato; 3m de mangueira atóxica; 1 arrolhador; 30 garrafas e uma porção de tampinhas. Após um primeiro levantamento, percebemos que a panela, um dos galões de água, a mangueira e as garrafas nós já tínhamos, restava-nos comprar o termômetro, o termostato, torneiras, o arrolhador e as tampinhas. Mas como nossas pesquisas vislumbravam o futuro próximo, vamos listar aqui outros equipamentos que não compramos ainda, mas que pretendemos comprar em breve.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 – Sem as <b>panelas</b> nem se começa a fazer cerveja. Encontramos a <a href="http://casadachurrasqueira.com/loja/index.php" target="_blank">Casa da Churrasqueira</a>, e o <span style="color: red;"><a href="http://www.srentrega.com.br/index.php" target="_blank">Sr. Entrega</a></span>, ambas lojas virtuais que vendem panelas por ótimos preços. Todas as <b>válvulas</b> necessárias podem ser encontradas na <span style="color: red;"><a href="http://www.acepil.com.br/" target="_blank">Acepil</a></span>.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2 – O <b>termômetro</b> é vital para o controle da temperatura da água durante a mosturação, encontramos no <span style="color: red;"><a href="http://www.planetafrio.com.br/" target="_blank">Planeta Frio</a></span>, o clássico termômetro cervejeiro por R$33,79. Pode ser retirado na loja, poupando o frete e tem 5% de desconto para pagto a vista. Nesta loja também podem ser compradas <b>torneirinhas</b> para os galões fermentadores, por R$5,25 cada. Não são as torneiras ideiais, mas não pretendemos continuar com muito tempo com estes fermentadores.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3 – O <b>termostato</b> costuma ficar na media de R$120,00 na maior parte das lojas de refrigeração e ar condicionado, mas encontramos na <span style="color: red;"><a href="http://www.tray.com.br/chocmasterchocadeiras/" target="_blank">Choc Master</a></span>, de Curitiba, por R$67,00 + frete, compramos o termostato Full Gauge TIC-17RGTi por R$80,00 no total. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">4 – O <b>resfriador</b> (um tudo de cobre, alumínio ou até aço inox enrolado) que normalmente é vendido por mais ou menos R$200,00 pode ser feito por MUITO menos, dependendo do material escolhido. Na <span style="color: red;"><a href="http://www.refrigeracaomarechal.com.br/" target="_blank">Refrigeração Marechal</a></span>, encontramos tubos de cobre e de alumínio. Pesquisamos a respeito da <span style="color: red;"><a href="http://www.fisica.ufs.br/egsantana/transporte/barra/barra.htm" target="_blank">condutibilidade térmica dos materiais</a> </span>e percebemos que não vale a pena um resfriador de aço inox, devido a baixíssima condutibilidade térmica. Na referida loja, encontramos o tubo de cobre por R$35,00 o kg, para um resfriador costuma-se gastar 10m de tubo, ou 2kgs, o que sairá por R$70,00. Uma opção mais em conta é o alumínio, que, embora tenha condutividade térmica menor que o cobre, e sim, a diferença entre ambos é considerável, possui a melhor relação custo x benefício para quem tiver pouca grana pra comprar os equipamentos adequados, contudo, um resfriador com 15m ou mais, poderia compensar a eficiência do cobre. Nesta mesma loja, o metro do tubo de alumínio sai por R$1,17 e um resfriador com 15m de tubo sai por R$25,00.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">5 - <b>Rolhas de borracha</b> para os galões fermentadores, além de diversos itens que podem ser muito úteis podem ser encontrados na <span style="color: red;"><a href="http://www.casaamericana.com.br/" target="_blank">Casa Americana</a></span>.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">6 - <b>Garrafas </b>podem ser encontradas no <span style="color: red;"><a href="http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-228312684-caixa-de-cerveja-_JM" target="_blank">Mercado livre</a> </span>por R$25,00 um engradado com 24 vasilhames usados, mas podem ser comprados diretamente em bares e sua região.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">7 - As <b>tampinhas</b> não apresentam tanta diferença de preço entre as lojas cervejeiras e outros lugares. Foram encontradas na <span style="color: red;"><a href="http://www.irjuntasecorticas.com.br/" target="_blank">IR Juntas</a></span>, localizada na Vila Prudente, o preço anunciado no Mercado Livre é R$5,99 o cento, é possível telefonar e pegar no local. Também encontramos tampinhas na <span style="color: red;"><a href="http://www.acquamineira.com.br/" target="_blank">Aqua Mineira</a></span>, em BH por R$6,00 o cento, o interessante é que eles tem uma tampinha que é xadrez.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> 8 – O <b>arrolhador</b> é bem difícil encontrar em lojas “comuns”, o nosso foi comprado no <span style="color: red;"><a href="http://www.ciadabreja.com.br/loja/" target="_blank">Cia da Breja</a></span>, devido à possibilidade de retirar o produto pessoalmente na Avenida Paulista, pagamos R$50,00 e nada de frete.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para informações sobre montagem de equipamento, veja no site <span style="color: red;"><a href="http://www.mestre-cervejeiro.com/como-fazer-cerveja/como-montar-a-sua-cervejaria-caseira.html" target="_blank">Mestre Cervejeiro</a></span>, no <span style="color: red;"><a href="http://presser.net.br/cerveja/material/construcao-de-equipamento-basico/" target="_blank">Presser</a> </span>e no <a href="http://www.grabenwasser.com.br/como-fazer-cerveja/apendice/valvula-panela" target="_blank">Gräbenwasser</a>, ótimas dicas sobre como instalar torneiras na panela, como fazer a bazooka, montagem de resfriador, etc. No site <span style="color: red;"><a href="http://www.hominilupulo.com.br/cervejas-caseiras/como-instalar-o-termostato-full-gauge-tic-17/" target="_blank">Homini Lúpulo</a> </span>e no <a href="http://www.cervejaartesanalonline.blogspot.com.br/2011/07/controlador-de-temperatura-cerveja.html" target="_blank">Stern Bier</a><span style="color: red;"> </span>você encontra o esquema de ligação do termostato mencionado.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvWdH480yC9RGJcaQIrK-shA6ORUT7kCyab6gY7qFElH-kDV6YcKpKZ7xbmpZB36cqB6yNpJef1vJjUaSYGRCGozrb5kYRtdbD8NZcnEG88tSO9IRNGjQKF0nw1fYOwcVNHlsC4E6c2tc/s1600/pobre0002.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvWdH480yC9RGJcaQIrK-shA6ORUT7kCyab6gY7qFElH-kDV6YcKpKZ7xbmpZB36cqB6yNpJef1vJjUaSYGRCGozrb5kYRtdbD8NZcnEG88tSO9IRNGjQKF0nw1fYOwcVNHlsC4E6c2tc/s320/pobre0002.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos também uma dica. Vemos em muitos vídeos pessoas usando o resfriador e dispensando um monte de água limpa. Considerando que em um minuto uma torneira despeja de 5 a 10 litros de água, em 30 minutos o gasto pode ser de 150 a 300 litros, o que é um crime, não literal, mas moral, ambiental, etc. Se esta água for depositada em uma bombona, galões ou baldes, ela pode ser usada posteriormente para dar uma lavada no carro ou no quintal, para regar as plantas, para afogar algum vizinho chato ou para fazer um concurso de “gata molhada” no seu bairro. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esperamos que o post seja útil e adicionaremos mais informações com o tempo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Bontempo</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-55644862803748442302012-04-17T19:10:00.009-03:002012-05-07T20:03:41.366-03:00<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">CERVEJA ARTESANAL: UMA QUESTÃO TERMINOLÓGICA</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde que comecei a estudar a produção de cerveja artesanal, me peguei confuso com os termos "cerveja artesanal" e "cerveja caseira", afinal, a cerveja caseira não é artesanal? Até mesmo, mais artesanal do que a cerveja da microcervejaria?<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois bem, os termos se misturaram na minha cabeça. Fui lendo mais, frequentando blogs, vendo vídeos e percebi que, de fato, os dois termos não possuem uma grande diferenciação, resume-se a: Cerveja artesanal é a comercializada legalmente e cerveja caseira é feita sem propósitos comerciais.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A definição do verbete Artesanato, na maioria dos dicionários recentes brasileiros é bem limitada, restringe-se a defini-lo como a produção do artesão, que por sua vez é definido também de maneira simplória, sempre limitado à produção manual ou produção popular de objetos e coisas. Mas se recorrermos à história veremos que o conceito é mais amplo.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O conceito de artesanato, logo, também o de arte, é fruto da filosofia Humanista do Renascimento. Antes, existiam as artes liberais (retórica, gramática, aritmética, geometria, etc.) e as artes mecânicas (arquitetura, agricultura, medicina), sendo que, bem genericamente, as primeiras eram necessárias para o engrandecimento do homem, realizadas através do raciocínio, já as outras não eram pensadas, mas sim, feitas para fins utilitários. É neste interim que se enquadrava (para os Humanistas) a produção artesanal durante a Idade Média, era considerada uma produção mecânica e utilitária, que não pensava, não transformava ou elevava o homem. Mesmo as imagens sacras, que na teologia medieval sempre estiveram em ferrenhas discussões não eram consideradas artes liberais, mas sim uma arte mecânica destinada à instrução. A elevação do homem que a imagem religiosa propunha não era baseada em sua materialidade, era sim uma ponte ao protótipo divino. No Renascimento os artistas, então chamados de artífices, em uma atitude de negação deste passado medieval, voltaram-se para a recuperação dos padrões greco-romanos e iniciaram uma “campanha” que tentava reivindicar a emancipação das artes, tentaram provar que a pintura, a arquitetura e a escultura não eram meras artes mecânicas, que eram fruto da alma e que podiam elevar o homem. Daí a grande quantidade de tratados de arte, como o de Vitrúvio, posteriormente os de Alberti e a grande briga entre Michelangelo e da Vinci, um considerando a escultura como arte superior, e o outro reivindicando superioridade à pintura.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste ponto delineia-se uma divisão entre a arte e o artesanato. As belas artes que conhecemos hoje se tornaram naquele momento artes liberais e o artesanato permaneceu entre as artes mecânicas.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-AX19R-mN-DHh9ll9ZxlMN0r-vbXUzMFslQ6OYICUmHTCVlTQ15Og8AyM7bPUQPDTXTgX4E76vukP2Xf3KnQ9DNP48XGVEhqMZImTsuumgh1ydMmFlPEnDhimFzmwf3GUKG15AvUP1MA/s1600/homebrewing.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-AX19R-mN-DHh9ll9ZxlMN0r-vbXUzMFslQ6OYICUmHTCVlTQ15Og8AyM7bPUQPDTXTgX4E76vukP2Xf3KnQ9DNP48XGVEhqMZImTsuumgh1ydMmFlPEnDhimFzmwf3GUKG15AvUP1MA/s1600/homebrewing.jpeg" /></a></div><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje o artesanato não é considerado como arte por alguns, o é por outros, é feito para fins utilitários por uns, por outros é feito para fins estéticos, mas falando de cerveja, creio que se possa definir o termo “cerveja artesanal” dizendo que esta é feita através de um processo não industrial, talvez até semi-industrial, onde quem faz é atuante em todos os processos de sua feitura (ao contrário de uma linha de produção, em que cada um domina a feitura somente de uma parte do objeto/coisa), é a cerveja feita sem intenções de comercialização em massa ou sem intenções de comercialização, onde as regras mercadológicas não limitam a criação e utilização de ingredientes, processos e tempo, visando a produção de uma cerveja de qualidade, deixando de lado os padrões das cervejas industriais amplamente comercializadas. Esta produção visa o aperfeiçoamento, digamos, “gustativo” do consumidor, é uma finalidade direcionada aos sentidos (fruição), além da proposta de inserir o consumidor em uma cultura, que é a da cerveja (educação). É feita com um propósito que não se limita a alimentar ou embriagar, logo, é mais do que utilitária. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vê-se, portanto, que o conceito básico de cerveja artesanal não se difere do conceito de cerveja caseira. E esta introdução serve de apoio a real argumentação deste texto.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No site <a href="http://www.cronachedibirra.it/" target="_blank">Cronache di Birra</a> encontrei o prolongamento de uma discussão que me parece estar exaltando os ânimos de alguns cervejeiros italianos. No artigo "La settimana si apre con un quesito su homebrewing e birra artigianale" <i>(A semana começa com uma questão sobre homebrewing e cerveja artesanal)</i>, o autor, Andrea Turco, explana sobre outro artigo "La birra fatta in casa si può definire birra artigianale?" <i>(A cerveja feita e casa pode ser definida como cerveja artesanal?)</i> de Angelo Jarrett do site <a href="http://berebirra.blogspot.com.br/" target="_blank">Berebirra</a>.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ambos os artigos se debruçam sobre a questão terminológica/conceitual entre “cerveja artesanal” e “cerveja caseira”. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A argumentação de Angelo Jarrett consiste em definir como elemento diferenciador entre uma e outra, o público, e identifica aí a grande cisma entre a produção de uma microcervejaria e de um cervejeiro caseiro, visto que, se para um cervejeiro caseiro a opinião de outras pessoas pode contar pouco, para um cerveja artesanal com fins comerciais a opinião do público conta muito, e compara citando um caso hipotético, em que, se um cervejeiro caseiro e uma cervejaria artesanal se propõem ambos a criar uma cerveja Stout, o cervejeiro caseiro está livre para experimentar novos processos e diferentes ingredientes, sendo que, se o resultado não é bom, ele pode abrir mão da produção, ou consumi-la sem ter de se justificar a ninguém. Por outro lado, a microcervejaria tem muitos aspectos a considerar, como a aceitação pelos consumidores, custo de materiais, concorrentes etc., o que limitaria as opções, visto que os prejuízos para um produto que deu errado em grande escala é muito maior. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUf_skOmavkDgPxky1r429OIppYYygWsItVLXTo0EMfQvMTmQB09Kf-m3b-zqkTvJbW-QzXKwcOFPGxuGmeMF-nwWmwsxRs4hVtbPqvWaUuXA9zZ_Y7VgTjderEwU4digKZLgXo_-jj-M/s1600/9745-1010_BEER_FERMENTATION.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUf_skOmavkDgPxky1r429OIppYYygWsItVLXTo0EMfQvMTmQB09Kf-m3b-zqkTvJbW-QzXKwcOFPGxuGmeMF-nwWmwsxRs4hVtbPqvWaUuXA9zZ_Y7VgTjderEwU4digKZLgXo_-jj-M/s1600/9745-1010_BEER_FERMENTATION.jpg" /></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Andrea Turco prolonga o assunto, porém não pretende investigar o processo produtivo, a utilização de ingredientes melhores ou piores ou a influência do público nas decisões de uma microcervejaria, pretende sim, investigar a “filosofia” base que caracteriza a cerveja artesanal, e considera que esta “filosofia” tenha como princípio o afastamento da lógica de mercado, favorecendo a qualidade, o que acaba chegando no mesmo ponto que chega Angelo Jarrett. Ou seja, a produção comercial só tende a diminuir a qualidade da cerveja em virtude da adaptação das microcervejarias à logica de mercado e à ampla concorrência, enquanto os cervejeiros caseiros mantêm sua produção por paixão, ou seja, é nos cervejeiros caseiros que se encontra a verdadeira “filosofia” da cerveja artesanal.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Somente o fato de que esta discussão exista na Itália, nos demonstra que a situação do movimento homebrew lá pode estar se tornando complicada, e nos antecipa problemas que podem surgir aqui. Temos hoje no Brasil um movimento que tomou força recentemente, e creio que a discussão italiana nos aponta que deve haver hoje uma reflexão a respeito do futuro do movimento homebrew no Brasil. Um dado que Andrea Turco cita é que existem mais de 400 microcervejarias na Itália, e se não todas, a maioria começou anos atrás com cervejeiros caseiros. Tendo em mente a população e o tamanho da Itália podemos supor que isso necessariamente gera um clima de concorrência e estabelece, até certo ponto, uma lógica de mercado entre os microcervejeiros. <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Temos aqui no Brasil um certo problema com as lojas de insumos e equipamentos, antes eram pouquíssimas, hoje surgem sempre mais. Se antes havia monopólio (e me parece que ainda há), este pode ser substituído pela concorrência, e não é possível saber o que é pior, principalmente se esta “filosofia”, dita por Andrea Turco, mas que procurei definir mais amplamente acima, forem suplantadas pela lógica de mercado.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo tendo pouquíssimo tempo de estudo e basicamente nenhuma convivência nos círculos cervejeiros, percebo pelos blogs que o princípio da cerveja artesanal existe no Brasil a ponto de não ser necessária a diferenciação entre cerveja caseira e cerveja artesanal, eu diria que cerveja artesanal é a feita em casa e também a comercializada pelas microcervejarias. Talvez a diferença seja somente terminológica, entre cerveja artesanal caseira e cerveja artesanal comercial, mas sem o peso conceitual da diferenciação que vemos na Itália. Mesmo que eu não tenha participado de eventos, os relatos que fotografias que vejo demonstram que a paixão dos cervejeiros artesanais brasileiros não está nem longe de ser suplantada pela lógica de mercado, e é melhor que nunca seja.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Bontempo</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">_________<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Gostaria de deixar claro que trata-se de um texto ensaístico, com muitas deduções e que levanta mais dúvidas do que afirma algo. Muitos argumentos são tratados de maneira superficial, espero que entendam.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6330723374122785240.post-69488876112360271072012-04-12T14:53:00.008-03:002012-04-14T15:56:06.206-03:00<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;">APRESENTAÇÃO GYPSYbreja</span></div><br />
Salve galera. Quem vos escreve é o Bruno, e gostaria de esclarecer alguns conceitos que envolvem o nome do site, assim como de nossa cerveja.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como já foi dito na descrição de<a href="http://www.blogger.com/profile/09262530322283466231"> nosso perfil</a>, eu e meus amigos cervejeiros escolhemos o termo GYPSY, vinculado ao conceito de transculturalidade, transito cultural e inserção do local no global (e vice e versa), ou seja, estamos sendo abrangentes, mas sem querer generalizar os povos ciganos. Digo povos, visto que generalizar os Romani seria como falar em "brasilidade", como se o Brasil fosse uno e cada brasileiro pudesse ser estereotipo do Brasil (mulata, futebol e carnaval).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Logo, utilizamo-nos do termo GYPSY levando em conta a trajetória dos Romani que começaram seu êxodo por volta do século IV, saindo da Índia, e se espalharam por todo o mundo, sempre em condições adversas, mediante expulsões, criminalização e preconceito, mas que em quase dois milênios conseguiram manter suas bases tradicionais e se adaptaram às diferentes realidades que encontravam, permitindo assim a perpetuação de uma cultura de base tradicional, porém hibridizada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Deixo claro que não somos ciganos e não estamos brincando de ser. O nome foi escolhido em atitude respeitosa, não só porque apreciamos as músicas com influências ciganas, mas pelo fato de que acreditamos nas trocas culturais e somos contra as generalizações. Entra aí o paralelo com a cerveja. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fala-se muito hoje em uma "escola brasileira de cerveja", para isso adota-se como parâmetro a escola belga, ou a escola alemã, tcheca ou qualquer outra, normalmente países com longa tradição na produção e consumo de cerveja, com seus estilos e tipos de cerveja bem definidos em função de fatores geográficos, climáticos, históricos, culturais e sociais da região em que foram produzidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para se pensar em construir uma escola de cerveja no Brasil deve-se levar em conta a complexidade da iniciativa, o que se pretende? Passamos aqui por dificuldades, a banalização da cerveja pelas mega cervejarias, os impostos abusivos e a falta de apoio à pequena produção, tudo isso bem de acordo com a tradicional politica de empurrar com a barriga, o que causa somente comodismo. Entre os ciganos, citando Nicolas Ramanusch, em “Cultura cigana, nossa história por nós”(1) , existe irmandade, mas é no laço familiar e no grupo comunitário imediato onde se encontra apoio e o que permite a perpetuação, o que constitui também a diversidade entre os diversos grupos Romani, diversidades também em virtude de contextos culturais, históricos, sociais e geográficos. Vejo o movimento homebrew no Brasil desta forma, somos um grande grupo de cervejeiros brasileiros, carregamos a tradição da cerveja como conhecimento de base, mas é dentro de nossas cozinhas ou no chão de fábrica, com nossos amigos ou funcionários, que encontramos o apoio e a perpetuação de nossa criatividade e de onde vem a diversidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta é uma proposta e um exercício crítico/criativo a que nos propomos, junto disso, uma de nossas propostas é a confecção de pelo menos alguns dos nossos rótulos através da técnica da xilogravura.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A xilogravura é uma das mais antigas técnicas de produção/reprodução de imagens. Consiste em gravar na madeira, criando algo parecido com um carimbo, o que permite que uma imagem ou texto seja reproduzido em maiores quantidades e devido ao suporte material (papel) ser mais acessível, permitiu também maior circulação destas imagens. Conceitualmente, a técnica e sua história se aliam ao nosso objetivo: o da transculturalidade e trocas culturais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi através da xilogravura e também da gravura em cobre que o ocidente (leia-se Europa), difundiu seus cânones artísticos no período das colonizações e posteriormente. Estamos acostumados a ouvir sobre o barroco brasileiro e sobre o papel dos jesuítas na disseminação da cultura europeia, mas pouco ouvimos falar sore o papel da gravura nas trocas culturais. Cito como exemplo, três pinturas do pintor Manuel da Costa Ataíde, famoso colaborador de Aleijadinho, realizadas na na capela mor da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, MG, citadas por Hana Levy no texto “Modelos europeus na pintura colonial”(2) .</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">1 – O sacrifício de Isaac;</div><div style="text-align: justify;">2 – A morte de Abraão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todas seguidas de suas referências, gravuras de Demarne realizadas em metal, constantes em uma edição ilustrada da Bíblia(3).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS08fI771WQo5RVDIenKizOOzP_iFxaHYVjZcvKAkeycn1E78LdD40aiGYQ0TPIo4BW3qT9WbhpCNdD86b0-asVu7Z6phiV4SiyW5Vltq2Q-7JY9xNQCRp4-qeK-f_eenSivTi9QKIRcA/s1600/01.+Ata%25C3%25ADde+-+O+sacrif%25C3%25ADcio+de+Isaac+%2528capela+mor%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS08fI771WQo5RVDIenKizOOzP_iFxaHYVjZcvKAkeycn1E78LdD40aiGYQ0TPIo4BW3qT9WbhpCNdD86b0-asVu7Z6phiV4SiyW5Vltq2Q-7JY9xNQCRp4-qeK-f_eenSivTi9QKIRcA/s320/01.+Ata%25C3%25ADde+-+O+sacrif%25C3%25ADcio+de+Isaac+%2528capela+mor%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">Manuel da Costa Ataíde – O sacrifício de Isaac</span></i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhexkjaiQrz5M0Idp8iscwmd50uZEfCQ0oSh4CE-yzrtN-UHJQZPglGjr3XDEZS4G1z8T7tXMxd98h1QTFL_XXWXty-iX3wJUGWbMLA382DtjmopimzXka5EDxYc3nYO1BEZfYUJU2i7aQ/s1600/01.+Demarne+-+O+sacrif%25C3%25ADcio+de+Isaac.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhexkjaiQrz5M0Idp8iscwmd50uZEfCQ0oSh4CE-yzrtN-UHJQZPglGjr3XDEZS4G1z8T7tXMxd98h1QTFL_XXWXty-iX3wJUGWbMLA382DtjmopimzXka5EDxYc3nYO1BEZfYUJU2i7aQ/s320/01.+Demarne+-+O+sacrif%25C3%25ADcio+de+Isaac.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 8pt; line-height: 115%;">Demarne – O sacrifício de Isaac</span></i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4HI3ha8GX6EvefGx0rOg8TU6qyDRm0cLhn_zAsDkOquMJoQGC8TgDQX3URJbUHny4fyB8BECPeqwyT-gWQdiPBcXWgZahMHlH-tMxvjI_ze_XiMxGlAZd8WBfAPPrhMX0FmTblwWnxFg/s1600/02.+Ata%25C3%25ADde+-+A+morte+de+Abra%25C3%25A3o+%2528capela+mor%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4HI3ha8GX6EvefGx0rOg8TU6qyDRm0cLhn_zAsDkOquMJoQGC8TgDQX3URJbUHny4fyB8BECPeqwyT-gWQdiPBcXWgZahMHlH-tMxvjI_ze_XiMxGlAZd8WBfAPPrhMX0FmTblwWnxFg/s320/02.+Ata%25C3%25ADde+-+A+morte+de+Abra%25C3%25A3o+%2528capela+mor%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 8pt; line-height: 12px;">Manuel da Costa Ataíde – A morte de Abraão</span></i></td></tr>
</tbody></table><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrwJ4ffChRdKhd1hwFPzGPSKTjh_AWcJzeBgwV2BCm6rhnlqSrbpwBilpoeEikuw7H_KgeVj4P-zpg9xvz51atg_nx58RBs15249xDFB_4LGaS4Eh4_j21gI6hmbTukKtIfSvneMKCkU8/s1600/02.+Demarve+-+A+morte+de+Abra%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrwJ4ffChRdKhd1hwFPzGPSKTjh_AWcJzeBgwV2BCm6rhnlqSrbpwBilpoeEikuw7H_KgeVj4P-zpg9xvz51atg_nx58RBs15249xDFB_4LGaS4Eh4_j21gI6hmbTukKtIfSvneMKCkU8/s320/02.+Demarve+-+A+morte+de+Abra%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 8pt; line-height: 12px;">Demarne – A morte de Abraão</span></i> </td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De acordo como argumento de Hanna Levy, Ataíde utilizou-se das referências com cuidado, aproveitando apenas os elementos mais adequados, sendo composição dos grupos principais, iluminação e indumentária, mas rejeitando alguns elementos, como as paisagens e arquiteturas ou personagens secundários, verifica-se uma simplificação que não decorre de qualquer tipo de inépcia do artista, visto que as obras de Ataíde são composições artisticamente completas, decorre sim de uma adaptação particular, baseada no contexto brasileiro da época e às necessidades estéticas do período.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muito poderia se falar a respeito, a autora segue sua argumentação, mas para nossos fins, os exemplos citados funcionam para exemplificar a importância histórica da gravura como disseminador/contaminadora. Sempre se enfatizou a visão eurocêntrica do mundo, em que o centro influência a periferia, mas o que vemos hoje é a consciência de que as minorias também influenciam, em um processo complexo de misturas e trocas em todos os sentidos, como vemos acima, existe adaptação, tradução, releitura e hibridização, gerando o particular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É este o clima de troca que vem caracterizando o movimento homebrew no mundo todo, um clima onde se promove a troca do conhecimento tradicional e se compartilha as diferenças e particularidades, criando um complexo sistema simbólico que só tem a crescer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A abordagem é superficial, mesmo porque ninguém pretende ler teses em um blog, pretendo ir aos poucos aprofundando os assuntos, entrando com mais acurácia em diversos pontos que foram somente pincelados até agora. Certamente teremos a contribuição do Hugo e do Fernando - vulgo Vegeta – cada qual em seu nicho mais direcionado de conhecimento e de minha namorada Juli Ribeiro, que é gravadora e nos dará acessoria na criação e confecção dos rótulos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem vindos ao blog.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">__________</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">(1) RAMANUSC, Nicolas. “Cultura cigana, nossa cultura por nós”. Gentilmente cedido pelo autor, solicitado no site da Embaixada Cigana no Brasil Pharalipen Romani. <a href="http://embaixadacigana.com.br/index.htm">http://embaixadacigana.com.br/index.htm</a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">(2) LEVY, Hanna. “Pintura e escultura I. Textos escolhidos da Revista do IPHAN. São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN. 1978.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">(3) Para mais informações sobre a edição ilustrada da Bíblia, ver LEVY, Hanna. “Pintura e escultura I. Textos escolhidos da Revista do IPHAN. São Paulo: FAUUSP e MEC-IPHAN. 1978. P. 100.</span></div><div><div id="ftn1"></div></div>GYPSYbrejahttp://www.blogger.com/profile/09262530322283466231noreply@blogger.com2